Ele sabia que ela gostava de seu sorriso. E sorria a todo momento, gabando-se de seu ego nunca conquistado. Pelos corredores, ele andava daquele jeito molenga, um pé na frente do outro, lento. Um badbloy. E ela, sentada no banco, a admirá-lo, quase babando.
E foi assim. O sofrimento da menina aumentando, o egoísmo do cara crescendo mais ainda. Até que um dia, o pior aconteceu. Molhada de lágrimas, a menina implora-lhe amor, compaixão. O cara, egoísta, não lhe dá atenção e a deixa caída no chão.
No dia seguinte, vê-se uma mancha de sangue no pátio. Fios de cabelo ensopados de sangue. A menina suicidara-se. E o cara, ao se deparar com a cena, começou a andar em frente, no seu jeito molenga.
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