Carolina C.

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Sou influenciada a escrever por tudo o que ouço,toco,vejo,sinto e leio. E por lembranças também, portanto a autoria é das projeções do meu mundo.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Tente fugir do que mais abomina e seus inimigos triplicarão.

É final de domingo...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Tem vezes que tenho vontade de sair do meu inconsciente só pra não ter que pensar no futuro.
Tem noites em que quero beber tudo do bar.
Tem horas em que quero passar o dia à toa.
Tem finais de tarde em que quero passar dormindo.
Tem segundos em que quero ouvir o nada.
Tem letras em que quero expressar o inexplicável.
Tem brisas em que quero ser levada para longe.
Meu medo é continuar sendo feliz e no final perceber que há sempre mais o que descobrir.

Não sou um número


Não devo me classificar a partir de números, estereótipos ou status. Isso me causa tantas tristezas que esqueço quem realmente sou: humana. Humana que não pode ser conceituada como sem erros, perfeita. Nunca serei perfeita aos olhos dos outros. Sempre haverá decepções dentro de mim, mas essas são causadas por estes malditos números, preconceitos e nível social. E penso qual seria a solução para fugir desse sistema. Concluo que seria fugir das pessoas. Mas não posso, senão estaria fugindo de mim mesma e da fonte de felicidade: a convivência. Então a solução é passar por estas provas emocionais que destroem bilhões de mentes que não se adequam à esse mundo selvagem capitalista.

I need tell me to open my eyes, cause I need that someone look into mine


Expectativas: sentimentos de renovação que evaporam ao surgir ou a criarmos uma pequena decepção.
Acreditar nas expectativas é um erro ou um direito? É erro porque nos ilude, nos faz imaginar algo que não é. É direito porque ninguém vive sem sonhar.
Mas será que tudo o que esperei que fosse vai se evaporar? Devo não mais sonhar, e apenas chorar meu errar?
Expectativas grandes que nos fazem maiores ainda; essas que fazem desacreditar. Que servem como patadas a nos avisar que nem tudo é como queremos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Escola, último ano


Mais um ano começa, e logo nesse ano eu sei que não vou te ver mais, não te viver mais, nem te sentir mais. Esse é o último ano que vou brincar, matar aulas, estudar todas as matérias, aprender com os professores que eu gosto, observar os coordenadores, as faxineiras, a cozinheira Maria, as crianças menores de 10 anos correndo pelo pavilhão, as reclamações na diretoria, as festas juninas e as feiras de ciências, os amigos de anos, os colegas de sala, a própria sala, as paredes sujas, as cadeiras e mesas riscadas, o calor, o intervalo, as aulas de educação física, as dúvidas, as provas, as colas, as advertências, os riscos, o estudo, as piadas, a bagunça, as bolsas, lápis, canetas, cadernos, livros, os corredores, as secretárias, as portas, os portões, as árvores, as quadras, os banheiros fedorentos, a biblioteca, as andanças sem destino, as conversas sem assunto, os verdade-consequência-situação-ou-nota, os comentários, os choros, as despedidas, as invejas, os amores, as paixões, as fofocas, as brigas, os tênis, os uniformes, as calças jeans, as escadas, os quadros de giz, os giz, o apagador, os armários, os 35 alunos, os jogos internos, a competição, as vaias, as músicas, os projetos, o porteiro, a rua para ir ao ponto de ônibus, a chegada, a partida...

sábado, 8 de janeiro de 2011


“…Se meus olhos mostrassem a minha alma, todos, ao me verem sorrir, chorariam comigo…”
(Kurt Cobain)

A todos os ansiosos deste mundo globalizado, cheio de pessoas enfiadas em suas ilhas individualistas.

Arrependimentos e "se"s


É triste quando paramos nossas atividades e pensamos nossas vidas. O trabalho e os estudos são como um tipo de calmante, mesmo que seja contraditório, para nossos racionais cérebros. Porque quando estamos usando nossas faculdades, a emoção fica de lado, esperando um momento de paz de mente para entrar neste palco e dar o seu show. E quando começam as férias, a vida fica parada e não temos tantas atividades para fazer, e então... relaxamos a mente e a emoção toma conta. Daí começamos a pensar no passado, nas pessoas, nos momentos, nos olhares e em cada atitude que tivemos. Passamos a analisar ,só agora as, consequências de nossos atos, e dessa avaliação surge o arrependimento, não um, vários deles.
Arrependimento é um sentimento que dói, que machuca nossas intenções. Ele tem um poder tão grande que nos faz querer desaparecer de tanto ódio que guardamos por nós mesmos. "Ah, e tudo o que poderia ser se eu tivesse feito isso..." "Ah, e tudo o que poderia ser eu não tivesse feito aquilo..." E existe esse termo constante e impertinente, esse "se" para tudo o que não foi.
Arrependimento e "se"s, palavras de que lembro quando paro e penso sobre a vida. Sons tônicos que significam tanto quando os menciono, e são apenas palavras...palavras que tento nunca usar.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O sol depois da chuva

Essa neblina que me congela
E em seus braços me enreda
Para um lugar molhado e assustador
Onde só há miséria e dor

Junto dela corro a grama fria
Com você, cada vez menos viva
A luz sai da minha visão
Um gosto amargo visita meu coração

Mas acordo, uma gota de chuva em minha testa
Luzes, cores, pessoas, gritos: uma festa
Você ao meu lado sorri, e me diz:
"Antes, triste. Agora, feliz."

I don't care

Nós tentamos nos encaixar nas regras da nossa sociedade, mas alguns raros não conseguem viver contra seus instintos e gostos. Enfrentam o preconceito, são tidos como diferentes. O pior é que todos sofrem do mesmo problema, mas disfarçam não saber disso.
Faço do meu jeito, e que fofoquem os outros.

Dreams that I want be or live

E quando eu acredito que tudo vai se encaixar, e que um sonho meu vai se realizar, chega algo ou alguém para me parar e dizer: "Isso é sonho!"

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

J.M.


I'm perfectly lonely

Nothing to do
Nowhere to be
A simple little kind of free
Nothing to do
No one to be
It's really hard to see

Why I'm perfectly loneeeeeeeeeely
Cause I don't belong to anyone
Nobody belongs to me

John Mayer



Ouça, e te esquecerás
Atente, e não te importarás
Faça, e te lembrarás

Provérbio chinês

Atemporal?

Um filósofo contemporâneo diz que nosso século é o mais misericordioso dos séculos. Que na Idade Média o sofrimento era comum, que na Antiguidade, divertimento. Ele diz que hoje, as pessoas são mais compreensivas e racionais. Mas será que esse amor é verdadeiro? Nos séculos passados, o amor era sagrado, levado a sério. Era grande em qualidade, mas pouco em quantidade.
Hoje, amor é dado a todos, mas coberto com um tecido cheio de furos que deixam passar a falsidade, inveja (e não admiração), ódio, loucura (e não a loucura do amor), a desconfiança, o medo. O "eu te amo" todos têm, mas poucos possuem a essência desta frase, que faz mudar todo um ser.

Férias bem aproveitadas

Pela primeira vez estou aproveitando as férias como se deve. As férias passadas eram completamente um tédio. Eu já previa e me entristecia quando chegava o mês de dezembro; as aulas acabavam e meu período de hibernação restrita em casa começava. Eu não sabia o que fazer porque não tinha o que fazer nos longos e lentos dias que se passavam. Muitas vezes essa minha estagnação desencadeava uma rápida depressão que acabava no início das aulas. Durante as férias, eu sempre ansiava por encontrar os amigos e professores da escola,cumprir as atividades que me deixassem preocupada, os livros a ser lidos, e todo o trabalho que se tem quando se estuda. Na verdade, eu não soube aproveitar esse momento de quietude. Não preenchi meu tempo com atividades que sempre quis fazer, mas não fazia por desinteresse.
O ano passado foi de mudanças. Essas mudanças me fizeram entender porque os pais não têm ânimo para brincar com os filhos e aproveitam o máximo de tempo das férias para descansar. Quando se começa a trabalhar, começam as preocupações, as conquistas e derrotas, o compromisso. E quando você trabalha num negócio que não é bom, a situação piora, pois cada vez mais você quer férias para se livrar do emprego. E foi assim comigo.
Hoje passo os mesmos dias de hibernação em casa, mas aproveito e faço o que gosto. Leio, desenho, crio, vou a praia. E também faço o que não podia fazer e que todo dia devemos fazer, olhar o céu, sentar no jardim, regar as plantas, caminhar a noite, contar estrelas, conversar besteiras.
Definitivamente, não estou ansiosa por começar as aulas ou um novo trabalho. Só tenho medo de que essas férias acabem rápido.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Mudança Total

EBA 2011 CHEGOU!
Caramba, todo mundo reclama de que esse tempo é feito de sensações enganosas. Mas pra mim, isso definitivamente é mentira. Todo mundo sabe que a segunda-feira é dia de começar o regime, início de mês é para começar a guardar dinheiro, e início de ano é momento de mudança total.
Já mudei, estou até mais eufórica. Tá vendo?