Carolina C.

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Sou influenciada a escrever por tudo o que ouço,toco,vejo,sinto e leio. E por lembranças também, portanto a autoria é das projeções do meu mundo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Não diga impropérios

Serei uma droga furiosa

A lhe arranhar e praguejar

Se falares de minha preciosa arte

Shut and stay


Silêncio. Onde está o grito?
Qualquer soprano é xingamento
Contra meu silêncio
Momento único em que me acalento


Indiscutível


Ninguém sabe do que sou
Que faço
Porque assim

Arte:

É algo que chega como de uma corrida
Suado e ativo, cansado mas vivo
E se não agarrar o pique
Perde-se aquela única água salgada
Que brota sob os poros
Escorre da alma
E pinga no chão se eu não enxugar
E bebê-la, para a mente trabalhar


Noviça Rebelde


Figuro tempos belos e calmos
Que nas histórias de contar estão
E em meu ser vive,
Sugando minha realidade
Quão direito tenho hoje de sonhar
Se nos tempos passados pouco importava?
Viver era o suficiente e
quebrar correntes era incomum
Não vivi uma camponesa
Nem uma escrava de Portugal
Nem nobre de condessa
Nem princesa de cristal
Mas posso dizer com convicção
Minha era não é para mim
Como máquina não é para campo
As mãos, tão úteis
Na natureza devem suar
Para eu verdadeira vida levar
Para o céu azul ainda brilhar

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Voltas?


Você escreveu que os canteiros estão cheios de flores, as árvores de frutos e que o tempo está bom, fazendo 25 graus Celsius. E aqui? Aqui ainda está frio R.
Como é que fica o tempo aqui R.? Estava tudo tão ensolarado quando você estava aqui.
E quanto às nossas flores? Secaram. E as suas estão nos canteiros.
A terra está batida, e a sua úmida.
E enquanto ao passado? E enquanto ao tempo de antes?
Foi-se.

Desencontros do cotidiano


O entusiasmo de anos atrás se fora com o tempo. Quando você foi embora, nos primeiros dias de solidão, minhas saudades cobririam o mundo com minhas lágrimas, e escuridão o céu seria com a minha dor. Assim foi os primeiros dias, semanas e alguns meses. No final de um ano a dor ainda estava ali, mas a paixão foi-se, e isso não quer dizer que não te amo mais.
Os presentes chegavam, e o meu interesse por ti despencavam ladeira abaixo. Criança estúpida que só dá valor ao material não se lembra do doador. E assim foi. Continuei sendo esta criança burra e ingrata contigo por tantos outros anos. A comunicação nunca falhou. A linha do telefone nunca caiu, a internet sempre esteve a postos, papéis e caneta nunca faltaram em cima da mesa, na minha frente, mas... a paixão se foi R. A saudade despencou do penhasco, quebrou-se e se desfez em dez pedaços; não sei por onde esses pedaços pararam, acho que se dividiram em dois continentes.
Foi decisão sua, não minha. Pedi tanto para que ficasse e recomeça-se tudo com a M., mas não teve jeito; para você, o lugar aqui não é bom o suficiente para todos. E disse - Adeus, voltarei. Mas não voltou, respondendo numa carta aquilo que M. já dizia - Ele não vai voltar.
E hoje está assim. Os pedaços, tão esparsos e esquecidos que, qualquer tentativa de procura finaliza-se com a derrota. É, o entusiasmo se foi, e o que restou foi a culpa que me arranha todo o dia em que vejo suas palavras ingênuas e ignorantes num e-mail ou numa carta. Te compreendo mais que os outros, mais do que aqueles que nunca te compreenderam. Poderia te ajudar se, qualquer tentativa disso você não interpretasse como falsidade de minha parte.

Ideias voam como pétalas


É justamente longe da caneta e do papel ou do teclado do computador que meus pensamentos mais importantes surgem numa avalanche. E mesmo que eu tente guardá-los em minha memória não adianta, eles escapam como água nas mãos. Quando quero expressar as ideias mais belas que já tive, me esqueço completamente delas e tento escrever poemas ou outros textos que traduzam outros sentimentos esquecidos e lembrados no momento.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reticências

SAIBA POR QUE AQUELES TRÊS PONTINHOS SEMPRE ESCONDEM ALGO COMPROMETEDOR

21 de Abril de 2011 às 09:34

Léo Luz

- O que é isso, Francisca? – Indagou um revoltadíssimo Evandro, com o telefone celular de Francisca nas mãos.

- Como assim o que é isso? Meu celular.

- Não se faz de boba, Francisca! Tô falando dessa mensagem aqui! – Evandro mostra uma mensagem no celular dela.

- É uma mensagem do Sílvio, do meu trabalho. Que que tem?

- Que que tem? Que que tem?? Lê direito! – Evandro mostra a mensagem, onde se lê “Preciso falar com você…”.

- Ele tá falando que precisa falar comigo. Não entendi.

- Não, Francisca, não. Ele não fala que quer falar com você. Ele fala que quer falar com você…

- O que? Não entendi nada!

- A mensagem terminada com reticências, Francisca! RETICÊNCIAS!

- Ham?

- “Ham” o que, sua cara de pau? Ele termina a frase com reticências!

- E daí?

- Como “e daí?”. E daí que terminar uma frase dessas com reticências quer dizer alguma coisa comprometedora! Alguma coisa que você tá tomando coragem pra falar!

- Olha, Evandro, eu acho que você anda trabalhando demais. Dessa vez você exagerou.

- Exagerei? Exagerei?

- Claro! O Sílvio trabalha comigo o dia inteiro, qual o problema dele querer falar comigo?

- Nenhum, desde que ele não tenha nada pra falar com reticências!

- Desisto, Evandro. Não dá pra discutir com você.

- Ah, é? Vou dar um exemplo. Suponhamos que ele fosse te falar que você esqueceu os óculos no trabalho. Ele mandaria a mensagem “Preciso falar com você.”, com PONTO FINAL. Você perguntaria o que é e ele responderia, sem enrolar, sem engasgos, “você esqueceu os óculos na sua mesa”. Agora, com reticências é foda. Parece que ele mandou a mensagem “preciso falar com você”, com reticências, e quando você fosse perguntar o que é ele ia dizer: “Sabe o que é? Eu te amo! Eu te amo e quero fugir com você! Dei um golpe na empresa, roubei duzentos mil dólares, comprei duas passagens e um apartamento em Veneza pra gente. Estou te esperando no aeroporto, nosso vôo é às sete. E traz botas porque dizem que a água lá tá subindo”. Entendeu, Francisca? Reticências transmitem uma idéia de querer dizer algo e não saber como, de falta de jeito, de ter que fazer rodeios pra falar alguma coisa, algo comprometedor.

- Evandro, você é maluco. Sério. Você acha MESMO que alguém pensa nisso antes de botar uma droga de um ponto, dois ou três depois das frases? Acha?

- Claro que acho, é inconsciente! Ele precisava te falar alguma coisa mas não sabia como, não sabia a sua reação. Então pegou o celular, escreveu a mensagem, hesitou, apagou, tomou coragem e mandou. COM RETICÊNCIAS!

- Ok, chega! Não vou mais dar corda pra sua maluquice. Chega disso.

- Então vamos fazer o seguinte: já que você diz que não tem nada, a Jandira tá precisando de gerente de marketing na loja dela e paga melhor do que seu escritório. Já que não tem nada, vai pra lá. É aqui mesmo em Niterói e você não vai precisar ir pra outra cidade todo dia pra trabalhar, e não vai mais ver seu amiguinho Sílvio. Ok?

- Ele não é “meu amiguinho”, Evandro.

- Tá, mas tá combinado então?

- Tá bom, Evandro, se você vai parar de encher meu saco.

- E não quero mais ver mensagens dele, com ou sem reticências. Agora ele não vai mais ter o que falar com você.

- Tá, tá. Agora vou tomar banho porque você tá me alugando com essa maluquice desde que eu cheguei do trabalho.

Francisca sai da sala e entra no banheiro. Pega o celular e digita uma mensagem para Sílvio: “Preciso falar com você…”.

domingo, 17 de abril de 2011

Chatice real

Empresários brincam de negociar
Dinheiro de papel, tesouro
Carros e celulares de plástico
Lego em cima de blocos
Bonecos de terno e gravata
Andam, fazendo pose com o celular
Secretárias bem comportadas
Escadas rolantes, elevadores metálicos
Tudo uma brincadeira de criação humana
Brincar de ser responsável quando se é criança
Fingir que negócios nos dias de hoje são legais
Tudo uma brincadeira

sábado, 16 de abril de 2011

Antítese entre eras

Mamãe disse que amizade verdadeira é apenas aquela em que há contato real com a pessoa. E eu disse que não, que o conceito de amizade pra ela é de muito tempo atrás. Tempo em que ela aprendeu, viveu e fixou na mente que esse tipo de amizade é a correta. Não podemos conceituar as coisas, mamãe, disse eu. Como você viveu desse jeito, pensa que isso é o certo. Já eu, que vivo em outro século penso de modo diferente. Para mim podem existir vários tipos de amizade, e qualquer um deles tem valor. E aí? Como é que fica?

Regrets


Arrependimento pode ser considerada a pior dor do mundo. Ninguém é isento dela, impossível se arrepender de ter se arrependido. Uma atitude bem ponderada pode mudar brutalmente a vida de alguém, e aquela atitude que não é pensada talvez leve uma vida para ser esquecida. Mas ficar se remoendo é pior ainda. Mesmo que os outros confortem mais aqueles que se culpam do que aqueles que admitem os erros e seguem em frente, é mais fácil lidar com a desentendimento das pessoas do que a dor da culpa. Penso que a solução para o arrependimento é a mudança da visão de mundo que temos. Preconceitos e mentes fechadas são mais propensas à eternização da dor do que aquelas que criam novos conceitos.

Worst things

Onde está a motivação?
Estou presa numa preguiça
Que parece eterna
Onde está a motivação?

Nada mais é satisfatório
Tudo, vale nada agora
Onde está a motivação?
Para que eu suba de novo

Espero por acidentes
Que me farão mudar
E não mudo por conta própria
Com medo de fracassar

Sou a maior dos perdedores
A melhor em desculpas
A excelente em vitórias poucas
A pior em ponderar sobre tudo da forma correta

Realidade Urbana

Estava no ponto do ônibus
Agitada, andando de um lado pra outro
A única árvore da calçada
Respirando ares de fumaça

O atraso da chegada do ônibus
Formou um amontoado de gente
Enquanto mais carros corriam
E mais tempo passava

Apreensiva, olhava para os cantos
À procura de algo bonito
De repente começo a ouvir
Finalmente o canto de passarinhos

Em cima da árvore se equilibravam perfeitamente
Três gordos e castanhos pássaros
Um querendo derrubar o outro
Até que um voou e os dois continuaram juntos

O ônibus chegou
O sol começou a desaparecer
Os pássaros voaram para longe
E eu voltei à realidade urbana

As horas estão passando
O clima frio que permeia entre as nuvens
O dia parece se dividir
E tudo está tão rápido

O sol está nascendo no meio da neblina
A manhã parece noite
E quando chega a tardezinha
Parece dia de novo


domingo, 10 de abril de 2011

Porque dois são um só quando há amor
#life would make more sense if we slept together


Strong rains


Houveram diversas brigas
Estava chovendo forte
Atrás da janela, gotas brutas
Abafavam o som de nossos gritos

Tudo estava úmido
Até os nossos lábios, que tanto trabalhavam
A mover-se para excretar palavras
Palavras que não deveriam ser ditas
Em meio à todo este frio clima
Que só piorou a briga


quinta-feira, 7 de abril de 2011

é...

Two words


Pedra, sonhos
Sonhos, repressão
Sonhos de pedra
Desejos de perdição

Olhos doídos, lábios secos
Cerveja derramada, risos
Lábios secos, olhos caídos
Não mais que um falso sorriso

Impotência, inércia minha
Os outros programados
Minha inércia, impotência
Choro pelo tempo derramado

Shut up

Olhos invejosos furam-me
Incapacitando-me de continuar a andar
Cambaleando, caio do cume
Quando te vejo passar

Que muralhas me impedem de te beijar?
Dizer que te amo, que te quero
Sem vergonha, sem mágoas
Deixar seguir o vento Zéfiro

Hugs


Que abraço bom você me deu
Quando em mim seu braço me envolveu
E o calor do teu corpo me acolheu
Impregnando seu perfume no meu

Saudades daqueles dois únicos abraços
Fortes como correntes
Macios como seda no laços
Alegria cheia de vertentes

domingo, 3 de abril de 2011

nothing


Estou criando pouco porque minha vida está pouca

Estou chorando pouco porque não há mais para o que sentir

Estou fazendo pouco porque não existem oportunidades

E o que eu quero fazer parece ser tão impossível

E eu que dizia que nada é impossível

Boring


Estou decepcionada com tudo mesmo. E esse tudo sou eu. Meu mundo, minhas pessoas, meus lugares, minhas coisas. Entediada com tudo, com ânsia por novo. Saudades daquela cidade que fui visitar, ser feliz com a família. Saudades das pessoas que conheci mas que pertencem à outras. Saudades de tudo o que vi e que, talvez há alguns anos, verei novamente ou nunca mais.
Na maioria das vezes tenho saudades do que não foi, do que poderia ser, da sensação que poderíamos ter. Na verdade não vivo a realidade, ou não a quero viver, então programo a minha e vivo longe de tudo, e decepcionada com todos. Decepcionada comigo.

Tesão

Help

Parem de produzir o destrói

True Artist

Help

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ount

segunda-feira, 28 de março de 2011

Be now


Mudei minha vida. Talvez seja temporário, mas quero que dure para sempre. Não dou mais a devida importância ao o que eu dava antes, como estudar todos os dias, ser a melhor de todos, fazer as tarefas e tudo mais. Possa ser que eu esteja desperdiçando meu tempo em não estar estudando, por um futuro melhor, mas aproveito o que quero fazer hoje. Depois de ouvir várias histórias de pessoas que conheci nesta minha pequena vida, concluí que todos não perderam seu tempo com tarefas, em serem certinhos e perfeitos, aproveitaram a vida na mais perfeita ignorância infantil e hoje são felizes. Se você gosta de estudar estude, se não, não estude. Se você gosta de desenhar, desenhe a tarde inteira; se gosta de assistir filmes, assista; se ama estar com seus amigos, esteja. A vida é curta demais para nos preocuparmos com o que deveríamos ser. Sejamos o agora.

Poema feito a partir de palavras aleatórias retiradas de um saco

Aquele fazer me doeu
Mas fez um mal misterioso
Ela trouxe paz de ir e vir
Mais úmido, ele escreveu a você e abriu a decadência dos caminhos
para algo pior
O calor faltou e fez de mim e você devoradores

Comparações e remédios


Quero parar de me comparar aos outros. A vida inteira fiz isso, e agora mais do que nunca. Comparo minhas habilidades, conhecimento e modo de vida. Ele vive melhor do que eu, ela tem mais amigos, ele é mais inteligente. Não estou aguentando mais me depreciar desse jeito. Os remédios estão fazendo efeito.
Antes, acreditava que tal medicina não fosse eficaz, e que a cura eu mesma deveria achar. Me subestimei demais. E hoje, sou quase uma escrava desses remédios, bem, mas eles me fazem feliz e sã.

New friend


Sábado você falou sobre amor. Disse que o verdadeiro é o da amizade e nenhum mais. Disse que o amor sexual é momentâneo e que seu namoro já vai acabar. Disse que já passou aquele primeiro período de encantamento, e que agora já está tedioso. Disse que comprou o carro há seis meses, e que o cd que estava tocando é de uma banda irlandesa. Disse que os anos 70 e 80 foram os melhores de sua vida, porque os adolescentes seguiam valores, tinham identidades e não existia Lady Gaga. Disse que cada um forma sua utopia, e a sua é de que quando morrer vai fazer parte dos arquivos do Estado. Sua vida é assim, uma busca por pessoas que o entendam, que ouçam metal, conversem sobre política e se relacionem na maior liberdade possível, mas claro, com todos os limites.
Você me disse tudo isso, e eu fiquei a te olhar, seus lábios para cima e para baixo, os risinhos, o olhar fixo no meu e uma vontade imensa de conversar.
Sim, eu estou aqui.
é
Ah, ainda vou ler toda a saga de Harry Potter, pode acreditar.
É, quero escapar desse mundo que há muito vivo. Viajar já viajei, mas quero presenciar novos lugares, desconhecidos até pelos maiores repórteres do mundo. Lugares em que a amizade respira e a felicidade transborda. Ainda não os visitei.

terça-feira, 22 de março de 2011

trues

I believe.
I don't want have sex with one guy who doesn't know about kama sutra.

Based on my Dad's way

Homens, garotos...tenho a ilusória impressão de que os conheço. É preciso relacionar-se com algum para pode-los descrever? Não, creio que não. Homens são fáceis de se falar. São inquietos, não suportam inércia, porém vivenciam-na quando bem desejarem, por tempo indeterminado. São desinteressados em raros momentos e nunca dizem não a uma mulher. Sacrificam tudo o que são e o que tem por um beijo, e é claro, depois por uma transa. Esquecem-se facilmente das pessoas com que nunca conviveu, aquelas que passaram uma noite ou meses com eles. Família é sagrada para alguns; para outros vale o mesmo que tudo que não lhes é interessante. Riem-se das regras da vida e contestam, sem nenhuma vergonha, o que acham ser errado. Criam novas formas de vida, aquelas despretensiosas. Não ligam para o que os pais estão falando, não gostam de seguir regras, contrários às mulheres. São charmosos de qualquer maneira se se esforçarem-se, mesmo sendo desprovidos de beleza. Se decorarem algum poema, a garota está no papo. No final de tudo, filosofam sobre a vida e concluem que nada pôde ser mais feito, fizeram o que tiveram vontade de fazer instantâneamente e morrem sem nenhum rancor. Afinal, eles acreditam que o mundo ainda é deles.

Let all go


Saindo do curso, decidi caminhar por aí antes de pegar o ônibus. Desci as ruas que levam ao centro da cidade, observei a grande lagoa e fui até o shopping. Pessoas compravam, comiam, viam filmes no cinema em pleno meio dia de um dia útil. Por que elas não estão fazendo os deveres? Será assim a vida tão fácil para que vive aqui? Encontro tantos obstáculos para aproveitar um momento de prazer, e para elas é fácil. Aprendi a primeiro fazer os deveres e, por último, gozar dos direitos. Mas nunca fui assim, na verdade. Deveres sempre, poucos direitos. O mundo de hoje não aceita mais o proveito do lazer, é só trabalho e trabalho, estudo, estudo. Se você trabalhar o dia inteiro ou ficar preso dentro de casa só a estudar, concerteza você terá futuro na vida. Porém, para a decepção dos meus pais e parentes, e glória dos meus invejosos, não sou assim e nem irei me esforçar para ser. Não serei alguém diferente, não sofrerei apenas para atingir metas que todos consideram necessárias. Se assim me julgarem, serei uma anarquista estudante que prega pelas aulas de violão, andanças sem rumo pela cidade e filmes idiotas que passam na Tv.
Não, calma, na verdade o que escrevi não é o que realmente penso. Só escrevi isso pra causar um impacto maior de toda minha insatisfação com o meio. Eu gosto de ler, estudar, trabalhar: cumprir deveres, mas não é pra vida toda.

Why's?

Por que há essa barreira que me impede de lhe dizer que te quero?
Por que fingir que você não é tudo o que espero
Por que você não se deixar levar pelo meu amar?
Por que não nos entregamos para certificar que um final feliz acontecerá?

Depois de todas as dúvidas que ponderei todo esse tempo, decidi deixar tudo de lado e fazer o que gosto. Que as consequências venham depois.


Entfernungen sind Scheisse.

sábado, 19 de março de 2011

Nothing more to say

Vamos acabar com esses textos medíocres que escrevemos sobre amor e sentimentos? O mundo está em guerra, e eu pensando sobre a filosofia da minha solidão. Já perdi tempo demais a escrever redações para escola, poesias que nunca serão publicadas, pensamentos e contos sem fim.
Nestes últimos meses, são noticiados vários acidentes ambientais em nosso mundo. Mas antes de tudo, lembro que o filme 2012 foi lançado pouco antes de tudo isso começar, e acredito que haja alguma interligação com o que está acontecendo e com este "alerta" em forma de filme.
Após o lançamento de 2012, começaram revoluções em alguns países do Oriente Médio por liberdade política. Foi como uma fila de dominós caindo, o Egito começou e depois os outros o seguiram em suas ousadias. Depois disso, terremoto no Japão, vazamento de usinas nucleares e o país inteiro sem casa para viver. Bem, você deve estar achando pouco, apenas dois acontecimentos como esses, é um número pequeno. Eu também achei, mas quando vi as consequências mudei logo de ideia. O número de acontecimentos não importa, o que importa são as consequências. Você pode fazer vários esportes perigosos e de nada lhe acontecer, mas também pode apenas fazer um e em algum dia se quebrar todo, ir para o hospital e carregar um osso featurado.
Além destes dois acontecimentos atuais, existem aqueles que foram esquecidos, como os terremotos no Haiti, Buenos Aires e Chile. Os assassinatos cada vez mais impiedosos, principalmente com crianças, que de nada têm culpa. A morte está banalizada. Filmes norte americanos retratam a morte como uma simples brincadeira, com armas entre policiais e bandidos. Aqueles muitos figurantes personagens que morrem sem parar, não recebem sequer um tempo para serem chorados por suas famílias. Está bom, é exagero falar em filmes e tudo mais que é fictício, mas não podemos negar que a morte está sendo tratada apenas como o serviço que deve ser feito para aquele que estava no dia errado, na hora errada e no lugar errado.
Ouvi que estão colocando a culpa de tudo isso nos EUA, que têm uma organização chamada HAARP, que influi nos acidentes ambientais de cada país. Eles têm equipamentos que controlam as pressões atmosféricas da ionosfera, que quando mexida pode causar terremotos e tsunamis em países escolhidos. O ser humano capitalista chegou a este ponto? Matar pessoas para que acordos sejam feitos? Acho que estamos voltando àquelas épocas em que empalamentos, torturas, choques elétricos e queimar pessoas vivas eram comuns.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Do que me adianta estar gritando, se não querem me ouvir?
Do que adianta estar chorando, se ninguém está para limpar meu rosto?
Seguir em frente é difícil, mas todos estão me olhando.

Carta ao invisível

Sinto-me como se estivesse sangrando por todos os buracos. Uma fora do mundo em que busco viver, mas que infelizmente eu não vivo. Busco por novidades, experiências novas, gente legal, conhecimento importante. Eu não encontro nada disso aqui. Morro cada dia que vivo, quando estou no ônibus e penso que minha vida está realmente uma merda e que isso não é criação fantasiosa e mentirosa da minha cabeça. Não aguento mais as mesmas cabeças limitadas, o mesmo sistema social defeituoso, não aguento mais aguentar isso tudo sozinha. Quero contar a alguém, chorar tudo o que eu poderia ser. Quero saber mais. Ter algo de melhor em minha vida, porque se eu não mudar agora será difícil mudar no futuro. Estou com medo de que tudo dê errado, e que minha vida fique estacada na ignorância. Estou com medo de não fazer mudanças. Estou com horror à uma futura derrota. Não quero cair, não quero, porque se eu cair, concerteza, afundarei para lugares escuros que não quero visitar.
Estou louca, rouca para desabafar. Quero parar tudo, acabar com tudo, agora. Não espero mais, já aguentei demais, chorei demais. Essa dor que vive já há 8 anos parece câncer maligno, está me tirando a energia, sugando as últimas forças emocionais que tinha, só me restando as físicas que eu uso para continuar vivendo apenas de corpo, menos de alma.
Por favor, tenham pena de mim, imploro a alguém ajuda, compaixão. Sim, sou uma fracassada, inútil, carente, criança. Ainda sou criança. Não quero enfrentar mundo algum, mesmo almejando por experiências novas. Quero ser feliz sem parar por dois dias, um mês. Quero sair daqui, faço tudo, mas me tire daqui.
Entenda-me, não julgue-me. Diga que estou certa, e que cada erro meu teve uma causa a se considerar. Diga que minha vida não é mesmo boa, que estou pobre de felicidade.
Deixo tudo, sofro mais uma vez, mas me tire daqui, seja lá qual ser melhor que eu. Se existes, por que não me ajudas? Estás a me usar? Se sim, diga-me, assim terei desculpas para todo esse sofrimento em vez de dizer sou um fracasso.
Sou um fracasso? Tenho novas chances? Sim, você é nova menina, 16 anos apenas. Não reclame do que você tem, você é que faz o que tem. Você cria expectativas demais. Não se subestime, e também não se deplore. Você é alguém, como todos nós. Alguém, um ponto no meio do mundo. Você erra, aceite. Você acerta, continue. Não deixe que um erro seu faça-te esquecer de todos os seus outros acertos.
Queria que estes estímulos fossem vivos em nossa sociedade.


Not yet

Eu ainda não estou completa. As pessoas dizem que precisamos ser independentes, pessoas são difíceis e perder tempo com ela é desnecessário. Não, não consigo seguir estas regras atuais. Sou romancista demais para deixar de lado meus sentimentos, às vezes instantâneos, pelas pessoas. Acho que nasci em outra época e vim para aqui por acidente, mesmo que eu tenha a maior afinidades com computadores, e por isso, menos afinidade com as pessoas.

Dia de dias


Defronte ao jardim iluminado da sua casa, Laura olhava para as teias de aranha envolta de suas flores vermelhas. Miúdas flores, com pétalas menores que uma unha. O sol quente as iluminava de tal forma que pareciam cor de sangue. Laura as observava, balançando ao movimento do vento.
Cansou-se, andou até os ibiscos amarelos. Estes sim, grandes, volumosos, parecidos com juba de leão. Às sombras do cajueiro, os ibiscos amarelos não diminuíam sua vivacidade. Laura pegou um do chão e colocou-o em uma de suas orelha. Saiu das sombras do cajueiro e voltou para casa. Decidiu subir e descansar um pouco do calor de fora, porque o vento salgado e frio do mar a refrescaria.
Deitou-se de roupa e calçados, estava cansada demais para se despir. "Não preciso de mais nada", pensou. Ela não queria mais nada na vida, além de viver na sua casa com paz, descer todo dia para ver os insetos e o seu iluminado jardim. Estava feliz assim, e esperava a morte sem medo.

Risada é um ato involuntário para mim. Claro, às vezes ela tem que sair contra minha vontade em certas situações, mas mesmo assim eu tento vivencia-la da melhor forma. É como dormir, você tem vontade, e ri. Podem me chamar de louca, eu vou rir de vocês mesmo.

About me

• Nome: Carolina

• Irmãos: Muitos e muitas

• Signo: Leão

• Olhos: castanho claro

• Uma banda: Foo Fighters (uma das melhores)

Uma pessoa: Minha mãe

Um sentimento: Compaixão

Um animal: Gato

Um meio de comunicação: Carta

Um desenho: Bob Esponja

Uma estação: Primavera

Uma música: Who you are

Um objetivo: Crescer em todos os aspectos

Um filme: Cisne Negro

Um ator: Michael Kaine

Uma cantora: Elis Regina

Um cantor: Billie Joe

Uma flor: Ibisco

Uma roupa: Calça folgada jeans

Um programa de televisão: Furo Mtv

Um horário: 15:00

Um verbo: Imaginar

Um ídolo: Qualquer um que faça a diferença

Um número: 13

Uma comida: Salada salgada

Uma letra: K

Um doce: Chocolate

Um amor: O mundo

Um Livro: O mundo de Sofia

Um passatempo: Tentar aprender o que ainda não sei

Uma marca: Círculo

Uma matéria: Política (gosto de discutir)

Escolha:

Dia/Noite: Dia

Amor/Paixão: Amor

Por/Nascer do sol: Nascer do sol

Verdade/Desafio: Desafio

Piscina/Oceano: Oceano (concerteza)

Bolo/Torta: Torta

Praia/Campo: Os dois

Nas últimas 96 horas (4 dias):

Chorou? Sim, não faz muito tempo ( e muito)

Escreveu uma carta? Sim

Falou com o seu amor? Sim ( mesmo que pouco)

Sentiu-se estúpido? Não

Teve uma conversa séria? Sim

Viu alguém que não via há muito tempo? Não (preciso de uma surpresa)

Conheceu alguém? Não

Sentiu falta de alguém? Sim, de muita gente

Fez alguém chorar? Não

Você se acha:

Um bom ouvinte? Concerteza

Uma boa companhia? Sim

Uma pessoa feliz? Em alguns momentos

Bonito? Sim e não

• Um bom amigo? Sim

Um bom conselheiro? Sim

Bolinhas Aleatórias:

Já pensou que fosse morrer? Sim

Apaixonou-se? Sim

Sente saudades do que? De pessoas

Se declarou? Sim

Se apaixonou por algum professor? ôôô...

Você coleciona alguma coisa? Sim

O que costuma tomar café da manhã? Dois pães e café

Uma música que você está vivendo? Who you are - Jessie J

Guardou um segredo? Sim

Que tipo de filme você curte? Suspense

Uma música que marcou sua vida? Algumas de Renato Russo

Se você fosse numa festa à fantasia hoje, do que você gostaria de ir vestido? Bruxa

Você toca algum instrumento? Estou começando