Figuro tempos belos e calmos
Que nas histórias de contar estão
E em meu ser vive,
Sugando minha realidade
Quão direito tenho hoje de sonhar
Se nos tempos passados pouco importava?
Viver era o suficiente e
quebrar correntes era incomum
Não vivi uma camponesa
Nem uma escrava de Portugal
Nem nobre de condessa
Nem princesa de cristal
Mas posso dizer com convicção
Minha era não é para mim
Como máquina não é para campo
As mãos, tão úteis
Na natureza devem suar
Para eu verdadeira vida levar
Para o céu azul ainda brilhar
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