Carolina C.

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Sou influenciada a escrever por tudo o que ouço,toco,vejo,sinto e leio. E por lembranças também, portanto a autoria é das projeções do meu mundo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Amor comum, salvo raras exceções

-Será que ele me ama?
Essa pergunta mora na cabeça das mulheres, e porque não na dos homens. A dúvida que todos temos em relação ao parceiro é inevitável. Você quer acreditar que ele(a) te ama, mas sabe que o seu amor pode estar sendo desvalorizado, que o outro só está lhe usando. A dor de ser enganado(a) é uma das piores, porque você se sente depreciado, sente que seu amor, sacrifícios, tempo não valeram nada para o outro e nem para a duração do relacionamento. Depois de sentir tristeza, a raiva chega e toma conta de você e daí você fica louco(a) de vontade de passar a sua antiga dor para outra pessoa, para que ela saiba o que você sofreu e valorizar sua triste história. Alguns conseguem por seu plano em prática, outros não, e é assim que surge pessoas frias, tristes, com fobia de gente, de amor. Depois de uma tragédia, é comum a "vítima" classificar todos os outros como também causadores de dor, de outros representarem toda a maldade que você viu no seu único assassino. É esse preconceito que afasta as pessoas das outras, de não tentarem dar uma nova chance a si e ao outro, com medo de sofrer novamente. Mas como podemos querer evitar o sofrimento se todos nós somos imprevisíveis? Como fugir da dor se ela sempre vem de uma atitude nossa ou do outro, sem que desejássemos que acontecesse? A vida e os humanos são imprevisíveis; você não pode idealizar um futuro perfeito e acreditar que tudo vai dar certo e igual ao que você imaginou, porque não vai. E está aí o sentido de tudo. Se soubéssemos o que iria acontecer no futuro não teríamos a sensação de surpresa, não faríamos conclusões rápidas, nossas ações seriam programadas, nada instintivo e sim, calculado.
O amor tem suas surpresas, são delas que ele se consiste, sobrevive ou acaba. O amor é a atitude não pensada, emocional, sentimento que leva todos ao estado de puro prazer. Pode ser amor falso, platônico, intencional, atrativo, verdadeiro, submisso, estranho, sobrenatural...é tudo o que envolve prazer, sendo ele considerado verdadeiro ou não.
A vida passa, e o amor também, claro salvo rara exceções...raras.




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