Carolina C.

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Sou influenciada a escrever por tudo o que ouço,toco,vejo,sinto e leio. E por lembranças também, portanto a autoria é das projeções do meu mundo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dia no parque

É impressionante como um dia diferente nos modifica corpo e alma, como se de um inferno para o paraíso.
Semana passada apenas fiquei em casa estudando, saindo para as cotidianas atividades e escrevendo o que sinto: o de sempre. Mas eis, que na sexta-feira surge um convite, aliás uma oferta. Amigos meus me chamaram para ir a um parque numa cidade vizinha, de graça! Eu, sempre com minhas dúvidas e desconfianças, pensei muito, mas decidi ir.
Segunda-feira, acordo às 6h00min da manhã e começo a arrumar a mochila. Tudo pronto, café tomado e dentes escovados, lá vou eu para o parque mais famoso do estado.
A paisagem na janela passavam como borrões de um quadro abstrato. Imensas terras de cana-de-açucar eu conheci. Até que, ao meio dia, finalmente chegamos a um shopping e almoçamos. Eu, sendo preventiva, comi pouco,pois não seria bom ver meu almoço ir embora enquanto eu estivesse num brinquedo do parque. Acabado o almoço, dividimo-nos em grupos e conhecemos mas o shopping, bem pequeno e diferente do da minha cidade.
3hoomin, estavam todos a bordo do ônibus. O parque fica atrás do shopping, então o tempo de espera foi pouco, mas a adrenalina, imensa.
Uma fila de umas 40 pessoas nos esperava fora do parque. Logo nos enquadramos na linha, e para minha surpresa, não se passaram 7 minutos e já estávamos dentro do parque. Agora, com a imensidão de diversão à minha frente, pensei: "qual será o primeiro brinquedo?". E como uma criança de 4 anos, saí correndo com a minha irmã em várias direções a fim de encontrar o melhor. Nossa decisão foi o carro bate-bate. E depois desse, percorremos quase o parque inteiro, e deixamos com ele nossas digitais. Para mim, foi como num jogo de video-game, passei por níveis. Primeiro o carro bate-bate, depois o samba ( brinquedo que fica girando e pulando, como um pandeiro), barca (navio que quase me mata de medo quando subia sua ponta até o topo do poste), depois a montanha-russa (a pior de todas). "Eu vou conseguir" Até minha irmã me incentivou. Depois de meia hora na fila, finalmente entrei no carrinho que me levou 30 metros acima do chão, e me fez ficar de cabeça pra baixo 3 vezes. Só senti o vento, porque estava de olhos fechados o trajeto inteiro. Quando me dou por mim, o carro para e já devo pular fora. Depois dessa superação, os outros brinquedos tornaram-se tão inofensíveis que até ficar 50 metros de cabeça pra baixo seria mole.
Depois de um dia de risos, frios na barriga, fome, e correria, chegamos ao ônibus, e o sono abateu à todos. Foi um dia tão bom, tão ótimo. Foi tudo o que eu queria que fosse: inesperado, inimaginável. Um dos melhores dias da minha vida, dentre a maioria que é apenas rotina. E que para o meu bem, preciso lhes dar o valor como a esse dia no parque que foi tão maravilhoso.

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