A boca aberta, os dentes trincados
Observo seu caminhar lento no meio da multidão
Eu, como uma raposa covarde
Você, o filhote de carne
Giro, corro, fico na ponta dos pés
Até sua castanha cabeleira se misturar
E perder-se no mundo
E lá se vai mais um dos meus amores não fecundos
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